Com a grande exposição das pessoas a corpos apresentados como ideais pelas mídias e redes sociais, há também um sem número de estratégias para emagrecimento e ganho de massa magra que se popularizam internet afora. O uso de medicações e hormônios está dentre os métodos que ganharam a atenção do público pela promessa de resultados rápidos, contudo, esses métodos podem apresentar riscos à saúde que se sobrepõem aos supostos benefícios.
Nesse sentido, a administração de baixas doses do hormônio gonadotrofina coriônica, associado a uma dieta pobre em calorias, foi considerado uma estratégia para a
perda de peso. O hormônio ajudaria na queima dos estoques de gordura e também na diminuição do apetite, auxiliando a “enfrentar” uma dieta restritiva sem grandes sensações de fome (as afirmações sobre isso são controversas na literatura científica). Além disso, também era utilizado como anabolizante por promover o aumento dos níveis de testosterona e o ganho de massa muscular, sendo seu uso proibido e considerado doping em atletas pela Agência Mundial Antidoping (WADA).
Alguns efeitos colaterais podem ser associados à administração do hormônio, como hipotensão, hipoglicemia, constipação intestinal e hipoglicemia.
Apesar dos resultados aparentemente positivos, estudos indicam que a perda de peso estaria mais relacionada ao déficit calórico das dietas do que ao hormônio em si e que o uso do hormônio apresentaria mais efeitos negativos do que positivos.
Assim, é preferível optar sempre por métodos de emagrecimento provenientes de uma avaliação individualizada e que respeite a fisiologia dos organismos.